(ao meu amor, que topou essa viagem louca)
Então amar talvez seja isso: encontrar a calmaria depois de enfrentar águas turbulentas
Aprender a guiar o barco, a tocar em frente,
Tentar não morrer na praia.
Amar é se arriscar numa viagem que a gente não conhece o destino final e nem quer que tenha final; é saber que vai enfrentar uns caminhos ruins, mas que isso não pode nos impedir de irmos adiante.
Amar é seguir junto mesmo sem saber como que o barco funciona - e a gente vai descobrindo.
Nessa viagem louca que a gente nunca vai sozinho, aprendemos a estender a mão para o outro não cair. Às vezes a gente dá passos mais adiantados. Outras vezes, mais lentos. As vezes a gente discorda sobre qual direção seguir, mas é preciso chegar num acordo. E sempre chegamos.
As viagens são estressantes. Viajar cansa, né? Principalmente quando é a gente que tem que recalcular a rota, encontrar as saídas.
As vezes a gente quer abandonar o barco e seguir numa outra direção. Acho que amar também é isso: mudar um pouco o caminho, se desencontrar e se encontrar de novo. Do outro. De nós mesmos.
Amar é deixar livre: seja para caminhar junto, perto ou longe.
Amar é dar suporte e fazer companhia.
Não importa quanto tempo dure a viagem.
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