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Mostrando postagens de maio, 2015
Eu queria poder sumir da sua vida. Queria poder seguir em frente, com a total consciência de que vou ficar bem, de que eu vou viver sem tristeza nenhuma apertando meu peito. Eu queria poder te libertar e te deixar ir. Vai! Vai ser feliz. Procura alguém que seja boa o suficiente para você e que te faça feliz de verdade. Procura alguém que te entenda e te aceite, como você tanto deseja. Vai, rapaz. Vive sua vida, aproveita a tua liberdade. Já ouvi tantas vezes as pessoas dizendo que devemos deixar ir quem amamos. E você não quer ficar [comigo]. Eu queria ser madura, ser forte, ser decidida. Queria saber abrir mão de coisas e pessoas que, por mais que a gente ame e queira, não nos pertencem. Queria conseguir ver você sendo feliz sem que isso me afetasse negativamente, não importa aonde nem com quem. Porque eu só quero que você seja feliz e, infelizmente, teus momentos mais felizes são aqueles em que eu não estou por perto. Eu queria te fazer feliz. Queria te deixar ir, mas sem me afastar
A dor que tu ausência me causa ainda é forte. Já se passaram tantos anos e tudo ainda me fere. Não falo teu nome, evito ver tuas fotos. Não tenho coragem de apagá-las, tampouco vê-las. Os remédios não fazem efeito. Minha mãe entrou em desespero vendo minha decadência e fica triste por mim. Lamento, mas isso não muda. Minha filha respeita essa dor e apenas me abraça. Meus amigos há muito tempo não me apresentam alguém; já sabem que de nada adiantaria. Ninguém serve. Não quero ninguém. Sumi por um tempo de todos os lugares onde eu poderia te encontrar ocasionalmente (e com outra pessoa, talvez, o que me seria pior). Nunca aceitei nosso fim. Sequer aceitei que nunca tivemos um começo. Nunca mais me apaixonei, mas antes só, do que estar com alguém sem amá-lo. Não me permito. Meu corpo ainda te espera. Quanto tempo isso ainda vai durar? Eu não sei... Apesar de saber o quanto estás bem (e isso deveria me deixar feliz, pelo menos. Por você), meu egoísmo não me deixa seguir em frente. Te esper
São quatro horas da manhã e caminho à esmo pelas avenidas pouco movimentadas. Ando pensando na vida, nas pessoas. Penso que ando sem direção nenhuma, que diariamente caminho sem ir a lugar algum. Ando perdida, esperando sem saber o que. E já faz tanto tempo. Esperei por alguns amores que nunca chegaram. Busquei por vitórias que não mereci. E fico assim: para trás. É meio vergonhoso e triste. Eram tantas esperanças, tive tantas chances. Eu já nem sei se quero alguma coisa. É como ter fracassado. O problema é que ainda sou nova demais para ser tão fracassada. Disseram-me para ter amor próprio, mas nunca fui boa com isso. Me disseram para ficar bem; e eu estava. Minhas fotografias são o que me motivam; é como se por um instante eu voltasse a ter vida. Através delas eu escapo dessa escuridão e contemplo os sorrisos, os momentos. Aí lembro dele. O homem que eu queria... Ah... Como será que ele está? Tento me manter de pé dia-após-dia, apenas vivendo. Sem vontade, sem motivo, sem razão algum