E aqui se encerra nosso ciclo. Quando tudo se sobrecarrega,
o melhor a fazer é desligar as tomadas. Tô desligando nosso disjuntor. Você foi
o presente mais lindo que a vida poderia me dar. Um amor à distância, que ultrapassou
barreiras sem nunca sair do lugar. Um amor desses intensos, que a gente é
incapaz de esquecer mesmo com o tempo. Aprendi tanto contigo. Aprendi sobre
cultura e tuas gírias, aprendi a me defender e lutar pelo meu espaço, por tudo
o que é meu, por birra ou direito. Aprendi a me livrar de coisas e pessoas que
me faziam mal – e, por ironia do
destino, você acabou se tornando uma delas. Lamento tanto por isso... Mesmo com
tantos machucados e feridas ainda por cicatrizar, levo de você minhas melhores
lembranças. O som da tua voz, o teu carinho no meu momento de desespero e dor,
tua risada e teus olhares. Eu amo seus olhos e, mais ainda, a sua boca. Aprendi
com você o significado de respeito e companheirismo, mesmo que essas duas
coisas tenham estado ausentes por muitos dias e meses entre nós. Aprendi como
dar valor a quem nos ama e nos quer bem de verdade. Senti na pele o poder das
palavras cruéis, assim também como da magia que rege a palavra perdão. Com você
aprendi a perdoar – ainda mais. E sou muito grata a você por isso, por
simplesmente existir e ter passado e marcado a minha vida. Mas agora a minha
alma quer sossego e me pede para partir. Ela está cansada de tanto sentir amor
e não receber o mínimo de reciprocidade. Os dias ruins venceram. E mesmo com
lagrimas nos olhos, por abandonar uma relação a qual tanto me dediquei, sigo em
frente. Com dor e saudade. Saudade do que não fomos e do que não tivemos.
Saudade dos nossos sonhos esquecidos pelo caminho e da sua amizade, a qual
costumava me fazer tão bem. Quero que sejas feliz. Não importa aonde ou como eu
esteja, não importa quantos anos passem, você vai continuar eternizado aqui,
nos meus textos. Não esqueça: seja gentil. É meu último pedido antes de te
olhar adormecido, na cama, e sair por essa porta, que me leva a um caminho sem
volta. Eu amo você.
Esse livro é sensacional! E eu poderia listar N motivos que me fizeram devorá-lo em três dias, que pra mim ainda foi muito , mas vou dizer só alguns: a) serviu de consolo por eu ter me decepcionado com Quem é você, Alasca? (fiquei tão desapontada, que abandonei o livro na metade. Não gostei. Me julguem); b) Me identifiquei com o Will gay por ele ter um namorado virtual (mas o meu existe. Acho. Brincadeirinha, existe sim); c) Eu tenho amigos gays tão divertidos quanto Tiny Cooper (o melhor amigo do Will hétero ) e quero que eles também leiam esse livro; d) Tem comparações, frases, metáforas tão inteligentes quanto em ACEDE (ou A culpa é das estrelas , para os leigos a propósito, eu chorei rios quando assisti o filme, e vocês? ). Aí você deve tá se perguntando "como assim Will gay e Will hétero, Alaiza?". Bem, é que Will Grayson, Will Grayson (título original) conta a história de dois garotos com o mesmo nome, porém um é gay e o outro é o melhor amigo de um super gay
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