Pular para o conteúdo principal
eu queria poder escrever as coisas boas que me aconteceram nesses ultimos dias.
ainda que tenham sido pouquíssimas coisas.
mas hoje é natal. e eu to completamente sem chão.
uma sensação de vazio ta aqui no meu peito.
são quase quatro da manhã e eu me recuso a aceitar tamanha decepção.
eu não tenho ninguem pra conversar.
ninguem pra ligar e dizer: passa aqui em casa e me dá teu ombro amigo, que eu to na merda.
eu esperei tanto por hoje. fiquei tao feliz o dia todo esperando dar meia-noite.
eu pensei tanto nele. nas coisas que eu iria dizer.
mas ele não apareceu. ele sequer lembrou de mim.
apareceu duas horas depois com um pedido de desculpas.
mas minha mágoa era e ainda é muito maior que isso.
eu simplesmente não tinha como desculpar. não imediatamente.
eu só queria tá com ele, eu não desejei outra coisa. e ele nem ao menos pensou em mim.
ele me deixou sozinha. se enraiveceu da minha raiva.
achou que tinha razão e não entendeu minha dor.
foi embora. me virou as costas.
minhas lágrimas não significam nada.
nem meu amor.
e tá doendo tanto....
tá doendo tanto e eu to sozinha.
a maquiagem borrou com as lágrimas.
o sorriso que estampava as fotos horas atrás, desfez-se.
por que me tratar assim?
logo eu, que tanto desejo, tanto quero ficar junto.
eu, que dedico minhas horas e minutos todas a ele, ser tratada assim.
como um lixo. como um nada.
eu só queria significar alguma coisa pra você. de preferência, muita coisa.
tá doendo....

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

As melhores frases de Will e Will (John Green e David Levithan)

Esse livro é sensacional! E eu poderia listar N motivos que me fizeram devorá-lo em três dias, que pra mim ainda foi muito , mas vou dizer só alguns: a) serviu de consolo por eu ter me decepcionado com Quem é você, Alasca? (fiquei tão desapontada, que abandonei o livro na metade. Não gostei. Me julguem); b) Me identifiquei com o Will gay por ele ter um namorado virtual (mas o meu existe. Acho. Brincadeirinha, existe sim); c) Eu tenho amigos gays tão divertidos quanto Tiny Cooper (o melhor amigo do Will hétero ) e quero que eles também leiam esse livro; d) Tem comparações, frases, metáforas tão inteligentes quanto em ACEDE (ou A culpa é das estrelas , para os leigos a propósito, eu chorei rios quando assisti o filme, e vocês? ). Aí você deve tá se perguntando "como assim Will gay e Will hétero, Alaiza?". Bem, é que Will Grayson, Will Grayson (título original) conta a história de dois garotos com o mesmo nome, porém um é gay e o outro é o melhor amigo de um super gay...

RESENHA: Proibida pra mim - Gustavo Reiz

Oi, gente! É com muita empolgação que venho escrever a resenha de hoje, que é do divertidíssimo livro Proibida pra mim , do Gustavo Reiz . E vou confessar: incorporei CADA PERSONAGEM! A 'trama' é típica de temporadas da Malhação, sabe? Sem contar que esse título me lembrou o Chorão e, logo, despertou minha curiosidade (não sei se teve alguma inspiração na música de mesmo nome, mas acredito que sim, já que envolve música e rock e tal). Mas o fato é que eu adoro romance, se for adolescente, então, melhor ainda! Eu ri MUITO, chorei pouquinho (é lei!), mas foi de inveja porque eu AINDA ACREDITO que vou me apaixonar por um cara que toca violão e vai fazer uma música pra mim, assim como no livro. Não? Tudo bem #desilusões. Vamos à resenha: o livro conta a história do romance proibido entre os adolescentes Pedro e Lia. Ele, compositor da banda Os Infiltrados, filho da compreensível Simone e do ocupadíssimo Ricardo, e amigo de Ogro, Rafa, Japa e Arthur - todos são umas figuras, ...

RESENHA: Extraordinário - R.J. Palacio

Extraordinário é um livro muito bom! Muito mesmo. Fiquei feliz que ele tenha conseguido prender minha atenção, porque logo no começo achei meio entediante e fiquei com medo de abandonar a leitura. Mas ele traz uma mensagem muito bonita e se eu tivesse que classificar de uma a cinco estrelas, eu marcaria quatro estrelas.  SINOPSE: August (Auggie) Pullman nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros. Confesso que fiquei irritada com o Auggie no comecinho do livro, porque ele reclama do jeito como as pessoas olham pr...