Eu
percebi que não queria mais ninguém. Percebi que minha imaginação e
meus pensamentos todos estavam destinados a ele. E então me senti
completa. Senti o que há tempos não mais reconhecia: a reciprocidade do
amor. O jeito como ele me chama, como me ama, como se declara a mim… O
modo como ele se entrega e diz que é meu. E eu acredito, por que não? Me
deixa mais leve, me deixa tranquila saber que posso depositar todo o
meu amor em alguém que também me quer. E se for mentira?, é o que me
questionam. E se não for?, respondo. Não é. “Ele te ilude. Vocês nunca
vão ficar juntos. Arranja alguém de perto”. Imagina se a gente
dependesse de mais alguém para ser feliz? Estamos longe. A milhas e
milhas um do outro. E meu coração espera por ele. Minhas noites ficam
solitárias por não poder abraçá-lo, mas sei que ele é meu - e eu sou
dele. O (meu) amor da minha vida. Que me faz esboçar um sorriso quando
me manda fotos, quando me manda escritos ou vídeos. E sei que isso
incomoda. Lamento quando criticam meus suspiros apaixonados, mas é algo
que não posso conter. Lamento por não poder estar perto, mas sei que as
coisas acontecem do jeito que devem acontecer. E se não der certo? Pelo
menos amei e fui amada. Namorei à distância sem nunca tê-lo beijado. E
assim vamos escrevendo nossa (incomum) história de amor.
Desculpem, eu precisava dizer que estou feliz. Por favor, me entendam.
Desculpem, eu precisava dizer que estou feliz. Por favor, me entendam.
Um amor correspondido é como achar o elo perdido.
ResponderExcluirGK
Exatamente assim
Excluir