Quando você resolve me ignorar de uma hora para outra, por uma causa boba ou sem um motivo plausível. Eu fico tentando entender o que se passa
e me acho bem ridícula tentando te agradar.
Quando você curte e comenta todas (todas) as publicações que
aquela fulana posta. Eu não gosto dela, mesmo ela sendo sua amiga. Já tentei
fingir que não me importo, mas desculpa, eu não sei fingir.
Quando você me vira as costas no meio de uma discussão e me
acusa de ser neurótica. Gostaria que você, no mínimo, me escutasse e dissesse a
mim o que tambem te incomoda.
Quando eu preciso insistir para que você fale comigo.
Quando acha um saco as músicas que te dedico com carinho.
Quando você procura sacanagem num momento inadequado e não
percebe que não é hora.
Quando você faz pouco caso de
mim. De nós.
E se machuca mais do que agrada, se você fica melhor sozinho
do que com a minha companhia, se você já não faz esforço nenhum para que
fiquemos bem e se pra você tanto faz, então, amor, é hora de parar.
Vai machucar mais ainda – pelo menos aqui dentro – mas depois de um tempo nos acostumamos. Nos acostumamos sem a grosseria um do outro. Nos acostumamos sem as cobranças
e falações desnecessárias no ouvido. Chegamos à conclusão que não era o que
queríamos afinal, e todo e qualquer esforço para ficarmos bem acaba sendo feito
em vão.
Machuca ter que assumir isso, mas eu não vou te forçar a
ficar.
Não importa o quão masoquista sejamos, o coração pede trégua
e diz que tá cansado de amar errado.
Tá machucando agora. Não só a mim, mas a você.
Pode ir buscar a sua paz.
Pode ir buscar a sua paz.
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