Ele não gostava de aparecer e eu queria vê-lo de qualquer jeito.
Ele detestava falar ao telefone e eu insistia em ouvir sua voz.
Tentativas em vão.
Falei inúmeras vezes eu amo você e nunca esperei que ele fosse dizer o mesmo.
Nunca disse - embora repetisse com frequência "eu gosto (muito) de você".
Isso me parecia ser bom. E eu sempre me contentei com pouco.
Me contentava em tê-lo para mim, mesmo que na distância.
Mas ele era meu, só meu - era o que o próprio dizia.
Eu sempre preferi um 'eu gosto de você', do que um silêncio do outro lado do telefone.
E, então, eu o vi. E era bom pra mim.
Continuei querendo aquele rapaz com a sensação de sempre tê-lo visto.
Fosse nos meus desenhos, na minha cabeça confusa, nos meus sonhos esquecidos.
Ele sempre estivera no meu subconsciente.
Ele se enraiveceu e partiu.
Não disse nada, apenas partiu.
[Fiquei sem entender, afinal ele gosta(va) de mim, não gosta(va)?]
Era madrugada quente, tínhamos acabado de fazer amor.
Eu não pude segurá-lo.
Ele não pôde ver minhas lágrimas, mas sabia que elas escorriam.
Não olhou para trás. Não deu um beijo na testa.
Saiu da minha vida como se eu nunca tivesse entregue minha alma e meu coração a ele.
Puro capricho.
E aí amanheceu e vi o sol querendo invadir minha janela.
Saí a esmo pela rua e dividi um cigarro com um desconhecido.
Fumei pela primeira vez.
Tomei uns goles de álcool.
Desisti da doação de órgãos; o coração já não presta para nada.
Eu já não precisava mais cuidar de mim.
Ele não cuidaria mais de mim.
Escrevi e apaguei esse texto umas tantas vezes, porque não sei o que pensar.
Não sei o que fazer com nossas fotos, com nossas declarações printadas no celular como álibi.
Não consigo entender a facilidade com que ele pode se desfazer de nós.
Eu não sei se devo me sentir culpada, mas me sinto.
Eu não sei devo achá-lo egoísta, mas acho.
Eu que sempre me contentei com tão pouco, acabei ficando sem nada. Fiquei sem ele.
Fiquei vendo ele ir embora sem poder fazer nada,
a não ser repetir incessantemente "não me abandona, não me deixa, por favor...".
Talvez um dia você volte para mim, amor.
Você sabe que eu ainda vou estar esperando.
Ele detestava falar ao telefone e eu insistia em ouvir sua voz.
Tentativas em vão.
Falei inúmeras vezes eu amo você e nunca esperei que ele fosse dizer o mesmo.
Nunca disse - embora repetisse com frequência "eu gosto (muito) de você".
Isso me parecia ser bom. E eu sempre me contentei com pouco.
Me contentava em tê-lo para mim, mesmo que na distância.
Mas ele era meu, só meu - era o que o próprio dizia.
Eu sempre preferi um 'eu gosto de você', do que um silêncio do outro lado do telefone.
E, então, eu o vi. E era bom pra mim.
Continuei querendo aquele rapaz com a sensação de sempre tê-lo visto.
Fosse nos meus desenhos, na minha cabeça confusa, nos meus sonhos esquecidos.
Ele sempre estivera no meu subconsciente.
Ele se enraiveceu e partiu.
Não disse nada, apenas partiu.
[Fiquei sem entender, afinal ele gosta(va) de mim, não gosta(va)?]
Era madrugada quente, tínhamos acabado de fazer amor.
Eu não pude segurá-lo.
Ele não pôde ver minhas lágrimas, mas sabia que elas escorriam.
Não olhou para trás. Não deu um beijo na testa.
Saiu da minha vida como se eu nunca tivesse entregue minha alma e meu coração a ele.
Puro capricho.
E aí amanheceu e vi o sol querendo invadir minha janela.
Saí a esmo pela rua e dividi um cigarro com um desconhecido.
Fumei pela primeira vez.
Tomei uns goles de álcool.
Desisti da doação de órgãos; o coração já não presta para nada.
Eu já não precisava mais cuidar de mim.
Ele não cuidaria mais de mim.
Escrevi e apaguei esse texto umas tantas vezes, porque não sei o que pensar.
Não sei o que fazer com nossas fotos, com nossas declarações printadas no celular como álibi.
Não consigo entender a facilidade com que ele pode se desfazer de nós.
Eu não sei se devo me sentir culpada, mas me sinto.
Eu não sei devo achá-lo egoísta, mas acho.
Eu que sempre me contentei com tão pouco, acabei ficando sem nada. Fiquei sem ele.
Fiquei vendo ele ir embora sem poder fazer nada,
a não ser repetir incessantemente "não me abandona, não me deixa, por favor...".
Talvez um dia você volte para mim, amor.
Você sabe que eu ainda vou estar esperando.
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