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Ando tendo alucinações sonoras. É normal o silêncio fazer barulho na madrugada. Escuto teus passos, ouço tua voz e me chamas no celular. Nada toca. É só a porta que bate. Já me disseste que não podes retribuir ao que sinto, e tudo bem. Tudo bem. Ainda te tenho. No fundo da alma, no pulsar das têmporas, no sorriso largo, na lágrima tímida. Sei que é tudo vão. Não sei onde tudo isso vai parar, nem eu sei aonde vou. Continuo indo e sorrindo. Já não sonho tanto. A vida me chama ali fora para um passeio rápido nas salas de aula, nos escritórios e nos e-mails não respondidos. Não (cor)respondidos que nem minhas expectativas em relação a nós dois. Bobagem. Continuo errando e te esperando. Pergunto-me por que o destino te trouxe até mim, se não podes ser meu. Mas a gente se completa às vezes. Formamos um quadro bonito, uma história de amor proibido - ainda sem final -, que talvez vire trilogia e adaptação de filme ou só mais um parágrafo num caderno esquecido. Te quero bem, te desejo tanto, confidencio a ti histórias passadas e confidencio somente a mim o sentimento que bombardeia através do sangue, além das barreiras. Perdoe-me essa falta de atitude que tanto incomoda e falta de assuntos na maioria das vezes, mas às vezes eu nem preciso falar demais.

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