Para Ang.
De um mistério de terras distantes
Das conversas madrugadas adentro
Dos pensamentos meus, infelizes a te imaginar
Do meu corpo sedento a te desejar
De um querer que jamais será meu
Das palavras perdidas, a buscar os olhos teus
Da tua voz a embalar meu nome
Do abandono em que me deixas, cada vez que somes
Da minha incansável espera pela tua chegada
De cada sonho que sonho acordada
Meu olhar desatento e perdido
Minha voz baixa e falha a te fazer um pedido
Já não peço que venhas ou que sejas meu
Desacredito nas fantasias a me machucar
Do meu pranto abafado em meio aos lençóis
Por saber que tu e eu nunca seremos nós.
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