Andei percebendo que já não penso em você com tanta frequência. Não penso mais com tanta frequência, embora pense com muita intensidade. Você ainda é a causa da minha dispersão. É você meu último pensamento antes de dormir, mesmo que ultimamente eu quase não tenha imaginado mais nosso futuro - se é que temos um (juntos). É um paradoxo de querer não te querer tanto, enquanto passo a te querer mais e mais. Você se lembra de quando houve um tempo em que nós costumávamos sonhar o mesmo sonho? Eu, você, talvez crianças correndo pela casa... E era tudo tão natural: a minha necessidade de você, minha vontade de querer te ter por perto, de querer te ter pra mim. Nossos planos pareciam tão reais, que eu tinha a sensação de que em breve, muito em breve, eu estaria contigo - no fim de semana, na semana seguinte, no fim do mês ou no mês seguinte. Veja bem... Já se passou tanto tempo! Eu tinha tanta coisa bonita para te oferecer, que me recuso a aceitar que todas essas coisas bonitas estejam escapando por entre meus dedos, por mais que eu as segure com toda a força. Eu queria te ouvir dizer que tava vindo. Nem precisava ser de verdade, mas eu queria te ouvir dizer que estava tentando, de algum jeito, aparecer na minha cidade. Já se passou tanto tempo e você continua aí, eu aqui e nossas conversas viraram rotina, virou costume (e me atrevo a dizer que virou vício). Eu me acostumei com as nossas conversas diárias, nossa assídua troca de mensagens, me acostumei com o bem que você me faz sentir sempre que aparece e me chama. Você dormiu bem? Já almoçou? Sonhou comigo? Eu vejo a gente se afastando aos poucos e realmente não sei se sinto sua falta ou se é só medo de te perder pra alguém. Eu tenho medo que alguém ocupe um lugar na tua vida que nunca foi meu. Eu tento te tirar da minha mente e gostaria de sair da sua vida, só pra ver você me segurando pelo braço, me pedindo para ficar. Porque não importa qual seja nosso destino, não importa que rumo nossos caminhos vão seguir, eu voltaria para você quantas vezes fossem necessárias. Eu amo tanto você... Mas não vale a pena te dizer isso: você acha graça, não leva a sério e desconversa. Eu tô transbordando dúvidas e eu só preciso saber se você me quer.
Esse livro é sensacional! E eu poderia listar N motivos que me fizeram devorá-lo em três dias, que pra mim ainda foi muito , mas vou dizer só alguns: a) serviu de consolo por eu ter me decepcionado com Quem é você, Alasca? (fiquei tão desapontada, que abandonei o livro na metade. Não gostei. Me julguem); b) Me identifiquei com o Will gay por ele ter um namorado virtual (mas o meu existe. Acho. Brincadeirinha, existe sim); c) Eu tenho amigos gays tão divertidos quanto Tiny Cooper (o melhor amigo do Will hétero ) e quero que eles também leiam esse livro; d) Tem comparações, frases, metáforas tão inteligentes quanto em ACEDE (ou A culpa é das estrelas , para os leigos a propósito, eu chorei rios quando assisti o filme, e vocês? ). Aí você deve tá se perguntando "como assim Will gay e Will hétero, Alaiza?". Bem, é que Will Grayson, Will Grayson (título original) conta a história de dois garotos com o mesmo nome, porém um é gay e o outro é o melhor amigo de um super gay
Lindo!
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