Meu travesseiro tem um pouco de você. Meus pensamentos projetam tua imagem, um esboço qualquer, um vulto, uma vinheta desconhecida e bela. Os livros que eu leio têm referência sua, nossa e das coisas que a gente diz, ou que eu gostaria de dizer, mas você nunca leva a sério e então eu não digo mais. Sabe quantas vezes eu já tentei desassociar a tua vida da minha? Nem eu. Perdi a conta e eu só sei contar até três. Eu, você e mais alguém que completa a gente. Eu sei, eu to enlouquecendo mesmo. Enlouqueci gradativamente, sem esforço nenhum. Eu abordo desconhecidos na rua pra falar de outro desconhecido. A história fica pela metade, porque eu não pretendo terminá-la. Eu não to nem aí se você não quer me ver, mas semana que vem tô me mudando pra sua rua pra gente ser feliz.
Esse livro é sensacional! E eu poderia listar N motivos que me fizeram devorá-lo em três dias, que pra mim ainda foi muito , mas vou dizer só alguns: a) serviu de consolo por eu ter me decepcionado com Quem é você, Alasca? (fiquei tão desapontada, que abandonei o livro na metade. Não gostei. Me julguem); b) Me identifiquei com o Will gay por ele ter um namorado virtual (mas o meu existe. Acho. Brincadeirinha, existe sim); c) Eu tenho amigos gays tão divertidos quanto Tiny Cooper (o melhor amigo do Will hétero ) e quero que eles também leiam esse livro; d) Tem comparações, frases, metáforas tão inteligentes quanto em ACEDE (ou A culpa é das estrelas , para os leigos a propósito, eu chorei rios quando assisti o filme, e vocês? ). Aí você deve tá se perguntando "como assim Will gay e Will hétero, Alaiza?". Bem, é que Will Grayson, Will Grayson (título original) conta a história de dois garotos com o mesmo nome, porém um é gay e o outro é o melhor amigo de um super gay
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