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Desabafo I

Já se passou uma hora desde que cheguei no trabalho. E eu aqui, toda atarefada, mas sem conseguir me concentrar. Tem cerca de sete ou oito abas abertas numa única janela, o que torna mais lenta ainda a minha produção. Sabe quando não dá pra tirar alguém da cabeça, mesmo quando a sua vontade é esquecê-la de vez? Eu durmo e acordo pensando a mesma coisa, todos os dias. Meus pensamentos resumem-se a uma única pessoa. Minha mãe tem razão em me achar tola e idiota; meus amigos têm razão por não me darem ouvidos. (To oscilando entre a edição desse texto e a montagem do clipping. Querendo ou não, conseguindo ou não, eu preciso fazer isso). Aí, eu paro e me pergunto se você pensa em mim com a mesma intensidade que eu penso em você. Me pergunto se você sente vontade de ficar comigo, assim como eu sinto. (ai, meu Deus, eu vou atrasar tudo aqui). Eu gostaria de não ser tão viciada em redes sociais. Sério. Isso é um problema. Eu quero desativar o Twitter e o Facebook, só para evitar ler aquelas linhas que me deixam irritada e me fazem cair no choro antes de dormir. A vontade que eu tenho é de me afastar, mas eu não sei ser orgulhosa. Eu não consigo ficar longe, mesmo estando longe. Me sinto presa (a você, de alguma forma). Desisti de fazer a montagem do clipping da SBPC, porque até isso me faz lembrar de você. Mas que chatice. Sabe, eu peço muito para que na outra vida eu não seja de Peixes. E eu tô torcendo para que nas férias dê pra eu ir praí (te ver). Você querendo ou não. Eu conseguindo ou não, mas eu preciso fazer isso.

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