Pular para o conteúdo principal

Desabafo I

Já se passou uma hora desde que cheguei no trabalho. E eu aqui, toda atarefada, mas sem conseguir me concentrar. Tem cerca de sete ou oito abas abertas numa única janela, o que torna mais lenta ainda a minha produção. Sabe quando não dá pra tirar alguém da cabeça, mesmo quando a sua vontade é esquecê-la de vez? Eu durmo e acordo pensando a mesma coisa, todos os dias. Meus pensamentos resumem-se a uma única pessoa. Minha mãe tem razão em me achar tola e idiota; meus amigos têm razão por não me darem ouvidos. (To oscilando entre a edição desse texto e a montagem do clipping. Querendo ou não, conseguindo ou não, eu preciso fazer isso). Aí, eu paro e me pergunto se você pensa em mim com a mesma intensidade que eu penso em você. Me pergunto se você sente vontade de ficar comigo, assim como eu sinto. (ai, meu Deus, eu vou atrasar tudo aqui). Eu gostaria de não ser tão viciada em redes sociais. Sério. Isso é um problema. Eu quero desativar o Twitter e o Facebook, só para evitar ler aquelas linhas que me deixam irritada e me fazem cair no choro antes de dormir. A vontade que eu tenho é de me afastar, mas eu não sei ser orgulhosa. Eu não consigo ficar longe, mesmo estando longe. Me sinto presa (a você, de alguma forma). Desisti de fazer a montagem do clipping da SBPC, porque até isso me faz lembrar de você. Mas que chatice. Sabe, eu peço muito para que na outra vida eu não seja de Peixes. E eu tô torcendo para que nas férias dê pra eu ir praí (te ver). Você querendo ou não. Eu conseguindo ou não, mas eu preciso fazer isso.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

As melhores frases de Will e Will (John Green e David Levithan)

Esse livro é sensacional! E eu poderia listar N motivos que me fizeram devorá-lo em três dias, que pra mim ainda foi muito , mas vou dizer só alguns: a) serviu de consolo por eu ter me decepcionado com Quem é você, Alasca? (fiquei tão desapontada, que abandonei o livro na metade. Não gostei. Me julguem); b) Me identifiquei com o Will gay por ele ter um namorado virtual (mas o meu existe. Acho. Brincadeirinha, existe sim); c) Eu tenho amigos gays tão divertidos quanto Tiny Cooper (o melhor amigo do Will hétero ) e quero que eles também leiam esse livro; d) Tem comparações, frases, metáforas tão inteligentes quanto em ACEDE (ou A culpa é das estrelas , para os leigos a propósito, eu chorei rios quando assisti o filme, e vocês? ). Aí você deve tá se perguntando "como assim Will gay e Will hétero, Alaiza?". Bem, é que Will Grayson, Will Grayson (título original) conta a história de dois garotos com o mesmo nome, porém um é gay e o outro é o melhor amigo de um super gay

RESENHA: Proibida pra mim - Gustavo Reiz

Oi, gente! É com muita empolgação que venho escrever a resenha de hoje, que é do divertidíssimo livro Proibida pra mim , do Gustavo Reiz . E vou confessar: incorporei CADA PERSONAGEM! A 'trama' é típica de temporadas da Malhação, sabe? Sem contar que esse título me lembrou o Chorão e, logo, despertou minha curiosidade (não sei se teve alguma inspiração na música de mesmo nome, mas acredito que sim, já que envolve música e rock e tal). Mas o fato é que eu adoro romance, se for adolescente, então, melhor ainda! Eu ri MUITO, chorei pouquinho (é lei!), mas foi de inveja porque eu AINDA ACREDITO que vou me apaixonar por um cara que toca violão e vai fazer uma música pra mim, assim como no livro. Não? Tudo bem #desilusões. Vamos à resenha: o livro conta a história do romance proibido entre os adolescentes Pedro e Lia. Ele, compositor da banda Os Infiltrados, filho da compreensível Simone e do ocupadíssimo Ricardo, e amigo de Ogro, Rafa, Japa e Arthur - todos são umas figuras,

Amar é viajar

(ao meu amor, que topou essa viagem louca) Então amar talvez seja isso: encontrar a calmaria depois de enfrentar águas turbulentas  Aprender a guiar o barco, a tocar em frente, Tentar não morrer na praia.  Amar é se arriscar numa viagem que a gente não conhece o destino final e nem quer que tenha final; é saber que vai enfrentar uns caminhos ruins, mas que isso não pode nos impedir de irmos adiante. Amar é seguir junto mesmo sem saber como que o barco funciona - e a gente vai descobrindo.  Nessa viagem louca que a gente nunca vai sozinho, aprendemos a estender a mão para o outro não cair. Às vezes a gente dá passos mais adiantados. Outras vezes, mais lentos. As vezes a gente discorda sobre qual direção seguir, mas é preciso chegar num acordo. E sempre chegamos.  As viagens são estressantes. Viajar cansa, né? Principalmente quando é a gente que tem que recalcular a rota, encontrar as saídas.  As vezes a gente quer abandonar o barco e seguir numa outra direção. Acho que amar também é iss