É que uma semana acaba sendo muito e no final não foi quase nada. Eu vi o mar e senti o gosto salgado. Do mar. Das brigas. Do beijo. Senti o gosto amargo do ciúme e da frustração, por não ter tido o que eu queria, quem eu queria. De repente, o destino surpreende, mostra o violão e o guri magrinho do sorriso bonito. Da voz mansa. O abraço apertado. O carinho no cabelo. E vimos o sol nascendo na companhia do frio ("o nome disso é vento", disse alguém), das areias entranhadas na calça jeans e do violão. Fotos e música. Passeios e risadas. Filmes e chocolate. E ainda assim faltou. Faltou o que eu tanto queria. Quem eu tanto queria e ainda quero. Deixa para uma próxima semana, numa outra viagem. Num outro lugar. Numa outra vida, talvez. O que eu queria mesmo? Voltar para casa.
Esse livro é sensacional! E eu poderia listar N motivos que me fizeram devorá-lo em três dias, que pra mim ainda foi muito , mas vou dizer só alguns: a) serviu de consolo por eu ter me decepcionado com Quem é você, Alasca? (fiquei tão desapontada, que abandonei o livro na metade. Não gostei. Me julguem); b) Me identifiquei com o Will gay por ele ter um namorado virtual (mas o meu existe. Acho. Brincadeirinha, existe sim); c) Eu tenho amigos gays tão divertidos quanto Tiny Cooper (o melhor amigo do Will hétero ) e quero que eles também leiam esse livro; d) Tem comparações, frases, metáforas tão inteligentes quanto em ACEDE (ou A culpa é das estrelas , para os leigos a propósito, eu chorei rios quando assisti o filme, e vocês? ). Aí você deve tá se perguntando "como assim Will gay e Will hétero, Alaiza?". Bem, é que Will Grayson, Will Grayson (título original) conta a história de dois garotos com o mesmo nome, porém um é gay e o outro é o melhor amigo de um super gay
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