Não me perguntes o que me tem ocorrido. Nem eu saberia responder. Mas é que de repente, do nada, essa sensação de vazio toma conta do peito; e aperta, e a dor escorre pelos olhos. Talvez estranhes, já que ando sempre tão sorridente; é para não perder o costume. Ninguém tem nada a ver com os problemas da gente, não é? Nem mesmo os responsáveis pelos nossos problemas. Talvez nem exista problema; é tudo fruto da imaginação. Encontro-me no fundo do poço, a um passo de desistir de tudo. Então a lembrança de uma criatura falante, pequenina e sorridente me revigora.
Esse livro é sensacional! E eu poderia listar N motivos que me fizeram devorá-lo em três dias, que pra mim ainda foi muito , mas vou dizer só alguns: a) serviu de consolo por eu ter me decepcionado com Quem é você, Alasca? (fiquei tão desapontada, que abandonei o livro na metade. Não gostei. Me julguem); b) Me identifiquei com o Will gay por ele ter um namorado virtual (mas o meu existe. Acho. Brincadeirinha, existe sim); c) Eu tenho amigos gays tão divertidos quanto Tiny Cooper (o melhor amigo do Will hétero ) e quero que eles também leiam esse livro; d) Tem comparações, frases, metáforas tão inteligentes quanto em ACEDE (ou A culpa é das estrelas , para os leigos a propósito, eu chorei rios quando assisti o filme, e vocês? ). Aí você deve tá se perguntando "como assim Will gay e Will hétero, Alaiza?". Bem, é que Will Grayson, Will Grayson (título original) conta a história de dois garotos com o mesmo nome, porém um é gay e o outro é o melhor amigo de um super gay
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