Seu nome estava escrito no ticket da minha viagem. Você era meu único destino naquele momento.
Eu ia até você, entregaria beijos embrulhados num lenço perfumado.
E uma caixa com um coração remendado.
Você não me permitiu sair da esquina, quem dirá chegar ao aeroporto?
Voltei para casa. A caixa ficou no caminho - alguém vai encontrar e vai cuidar do que tem dentro, talvez.
E como é de praxe, acabei sozinha na minha cama, coberta por lençois amarrotados, dividindo o espaço com lembranças de quem não vi.
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