Eu não preciso de muita coisa.
Coloca o pen drive na televisão, escolhe a pasta com nossos arquivos (‘Eu e
Ele’), deixa que as músicas fiquem tocando no aleatório e deita aqui comigo. Abre a janela pra gente deitar na cama olhando o céu
azul, através do vidro ou deixa a janela fechada mesmo, liga esse
ar-condicionado e prepara as cobertas pra eu te abraçar. De um jeito ou de
outro você é minha melhor companhia, no calor ou no frio, perto ou longe. E eu
prefiro você me abraçando por trás e me puxando pra dançar. E eu prefiro você
pulando em cima de mim quando eu to dormindo e me puxa pra perto e conta
histórias. Ainda que eu esteja meio acordada, meio adormecida. E eu prefiro
você lendo na varanda com aquele cigarro horroroso e fedorento, que me dá
alergia, mas te observo de longe. E eu prefiro quando você traz comida pra mim
do supermercado, porque você odeia supermercado, mas traz comida sem eu pedir e
até sorvete, se duvidar. E eu preciso só de você mesmo.
Esse livro é sensacional! E eu poderia listar N motivos que me fizeram devorá-lo em três dias, que pra mim ainda foi muito , mas vou dizer só alguns: a) serviu de consolo por eu ter me decepcionado com Quem é você, Alasca? (fiquei tão desapontada, que abandonei o livro na metade. Não gostei. Me julguem); b) Me identifiquei com o Will gay por ele ter um namorado virtual (mas o meu existe. Acho. Brincadeirinha, existe sim); c) Eu tenho amigos gays tão divertidos quanto Tiny Cooper (o melhor amigo do Will hétero ) e quero que eles também leiam esse livro; d) Tem comparações, frases, metáforas tão inteligentes quanto em ACEDE (ou A culpa é das estrelas , para os leigos a propósito, eu chorei rios quando assisti o filme, e vocês? ). Aí você deve tá se perguntando "como assim Will gay e Will hétero, Alaiza?". Bem, é que Will Grayson, Will Grayson (título original) conta a história de dois garotos com o mesmo nome, porém um é gay e o outro é o melhor amigo de um super gay
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