Comprei o livro da Fernanda juntamente com As vantagens de ser invisível e O lado bom da vida. Entrei na livraria com a intenção de comprar pelo menos UM dos livros dessa lista, mas não tinha. Acreditem. Nenhum. Comecei a procurar, então, qualquer outro que me parecesse interessante e, sem querer, meus olhos esbarraram em Malas, Memórias e Marshmallows. Parei para ler a sinopse, que dizia o seguinte:
Às vezes, o fim de algo pode ser apenas um novo começo. Após ser despedida do trabalho no dia de seu aniversário, Melissa Maya conhece Theodoro Brasil, seu vizinho, dando início a uma nova amizade que vai permitir que a jovem jornalista realize seu maior sonho: viajar mundo afora. Ela embarca no projeto 'América sobre rodas', uma aventura por diversas regiões dos Estados Unidos, deixando para trás sua gata, Lady Gaga, sua família e seus amigos. Máquina fotográfica na mão, notebook debaixo do braço, Melissa vai acabar percebendo que a vida surpreende a cada momento, principalmente quando o assunto é amor verdadeiro."
Foi amor à primeira vista. O fato de contar a história de uma jornalista, o fato de a capa ser super fofa - ela simula um caderno ou agenda, com as fotos da viagem todas anexadas -, o fato de a personagem ter uma gata chamada Lady Gaga (sim, por causa disso) e porque eu quase nunca leio livros de autores brasileiros (e a Fernanda é jornalista. Acho que foi a primeira vez que li um romance escrito por uma jornalista!), foram os motivos por eu ter comprado sem pestanejar.
A história começa em São Paulo, onde a personagem mora. Mas logo acabamos viajando também para o Uruguai e para os Estados Unidos, que é onde a maior parte da história se desenvolve. Melissa, é jornalista, dona da gata Lady Gaga (haha) e irmã de Michel. Ela é vizinha de Theodoro, que é carioca, fotógrafo, namorado de Viviane e dono do cachorro Funk (haha). Eles se conhecem após Mel ser demitida no dia do seu aniversário e, então, surge uma grande amizade entre os dois. Graças a Theo, Melissa consegue realizar seu sonho de viajar Brasil afora e nessa viagem ela enfrenta várias situações engraçadas e até mesmo constrangedoras.
Nesse livro também tem o irmão legal da mocinha, a melhor amiga da mocinha, a megera que a gente sente vontade de bater, o nojento que a gente pensa ser um cara legal, a mãe vidente (tô sendo spoiler?) e o cara perfeito, óbvio. O que eu achei MUI-TO-LE-GAL também, foi o fato de a autora fazer um breve resumo, no começo de cada capítulo, sobre as cidades que a personagem visitou, além de trazer uma referência musical bem no finalzinho do livro, com as músicas que serviram como trilha sonora do decorrer da história (uma delas é Velha Infância, dos Tribalistas: MUITO AMOR!).
Eu devorei o livro em dois dias e ele tem 319 páginas (diferente do livro da última resenha que eu levei umas duas semanas para terminar, mesmo tendo 303 páginas). Impossível não se apaixonar. Impossível não sentir vontade de ter um melhor amigo como Theodoro Brasil. Impossível não sentir vontade de dar a volta ao mundo depois de ler Malas, memórias e marshmallows. Impossível não ler de novo.
Trecho do livro que me identifiquei de cara: "[...] mudanças sempre são estranhas. Podem ser fascinantes, incríveis, desesperadoras. Para cada um têm um significado diferente, mas sempre são estranhas. E boas. Mudar nunca é ruim."
Talvez eu tenha me empolgado demais, porque me identifiquei com outras coisas do livro, além do Jornalismo, mas eu espero que vocês gostem tanto quanto eu. Sem exageros.
Beijo grande.
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