Um ano esquecível foi comprado juntamente com o livro A escolha, mas só agora criei coragem pra ler. E vou confessar uma coisa: levei umas duas semanas pra concluir a leitura. O livro tem 303 páginas, divididas em 30 capítulos, capítulos esses que não conseguiram prender minha atenção totalmente, infelizmente. É uma história bonita? SIM! Mas não foi o suficiente pra fazer com que eu me envolvesse com os personagens ou, ao menos, ficasse emocionada, sabe? A começar pelo título do livro, que eu achei meio cafona e a ilustração da capa também. Acho que nunca fui tão exigente assim, mas é que eu tava esperando que fosse arrancar umas lágrimas pelo menos no final, mas ENFIM... Vamos pra resenha:
O livro contra a história de Mickey e Jesse Sienna, pai e filho respectivamente, que nunca tiveram uma relação muito próxima quando mais novos. Jesse, agora com trinta e poucos anos, é jornalista e namorado de Marina.. Após a perda da mãe, ele acredita que pode se aproximar do pai o levando pra morar na sua casa. Jess é o tipo de cara que não acredita mais em amor, após sofrer algumas desilusões amorosas quando mais jovem e o pai percebe que isso pode atrapalhar o relacionamento dele com Marina. Sendo assim, Mickey resolve contar sua própria história de amor, que vivenciou antes da sua falecida esposa, com o intuito de fazer com que Jess perceba que Marina é a mulher ideal pra ele.
O livro se divide entre a narração do autor e o ponto de vista de Jesse. Acho que o que me motivou a ler até o final foi a história de amor de Mickey, que ele vai contando aos poucos e, mesmo depois de ler, eu senti que faltou alguma coisa, não sei dizer o que exatamente. Em algumas partes eu fiquei meio perdida: quando achava que tava lendo sobre uma coisa, já se tratava de outra coisa (talvez tenha sido pura falta de atenção da minha parte mesmo) e quando eu achava que tava lendo, eu já tava dormindo.
Pra não dizer que eu não gostei de NA-DA, algumas partes do livro trazem frases no meio da narração do personagem ou do autor, que mais parecem frases inspiradoras e eu acabei destacando várias, confesso (inclusive postei no Twitter as que eu mais me identifiquei).
Um trecho do livro que me identifiquei de cara: "Percebi que existem diversos tipos de amor romântico e cada um tem um prazo de validade. Você pode ser terno, generoso e gentil. Você pode ser amargo, egoísta e ferino. Mas não importa como você se vista, uma hora você vai ficar nu. Não há meios de manter a profundidade nas emoções. E se você realmente se importa, vai doer muito mais no final".
Eu espero que, se vocês chegarem a ler, tenham um ponto de vista diferente do meu, porque as resenhas que eu li a respeito foram totalmente o oposto dessa aqui.
Beijão :)
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