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Censura


Está proibida qualquer forma de exibição do seu nome ou do seu rosto na minha vida e qualquer manifesto que mostre o quanto você exerce um poder involuntário sobre minhas decisões. Está expressamente proibido qualquer som que emita seu nome ou qualquer foto que me faça abrir um sorriso involuntário relacionado a você. Embora você me faça rir, sua existência provoca um mal à minha saúde emocional. Ver você passar me causa alergia e dor. Te ouvir sorrindo me causa alucinações sonoras à noite. Ainda não inventaram o remédio que me cure de você, é por isso que estou te proibindo, ou me proibindo de você, não sei. Qualquer pessoa que violar essa regra imposta pela minha cabeça doentia, estará sujeita à multa. Você se aproveita da minha ingenuidade para se camuflar de melhor amigo, faz propaganda de você mesmo e eu acabo abrindo uma ressalva. Eu volto atrás e torno a censurar o numero do seu telefone na minha agenda e sua música preferida tocando inesperadamente no rádio. Eu sou uma audiência proibida para o seu programa. Você não pode veicular nas minhas redes sociais e nem nos meus mais bonitos sonhos. Eu abaixo a cabeça quando você se aproxima, porque eu não posso te assistir. Talvez eu deixasse essa censura de lado quando eu deixasse de ser uma simples plateia e me tornasse a dona da emissora que te transmite como um lindo programa proibido.

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