De tanto querer que fosse você, eu desisti. E percebi que já não era pra você nenhum dos meus textos. Eu não conseguia formular nenhuma frase bonita se eu quisesse te usar como inspiração. Eu quis que você fosse a razão pela qual eu pudesse manifestar o que eu sentia sem medo nenhum de parecer ridiculamente apaixonada ou iludida por um 'felizes para sempre'.
Agora me encontro aqui, às duas da manhã, imaginando um sorriso totalmente diferente do seu, que me faça enxergar outras cores além do cinza que sua presença deixou. Busco por olhares mais alegres e rostos que não me recordam nenhum pouco da sua aparência ou da sua voz. Ficar sozinha por um tempo, depois de me acostumar com a mesma companhia de sempre, parece desesperador. Mas a gente acaba se acostumando e percebendo que não é tão ruim assim.
A sua roupa continua do lado esquerdo do guarda-roupa; seu contato ainda está salvo no meu celular com um apelido carinhoso e ainda guardo fotos nossas no papel de parede do computador. Mas, acredite, nada disso me dá saudade. Nada disso me dá vontade de te ligar, dizer que sinto vontade, que te busco no trabalho para vir dormir comigo só por mais uma noite, pra gente se despedir melhor. Você decidiu ir embora aos poucos e eu permiti que nos afastássemos sem nenhuma possibilidade de retorno. Eu comprei um caderno novo e nem na última folha dele tem espaço pra eu rabiscar teu nome.
Você já teve lugar em cada canto de um caderno meu, enquanto eu nunca estive presente em nenhuma linha sequer da sua vida. Ainda assim eu te deixei ficar e te ofereci tudo o que eu tinha. Em troca eu só queria que você escutasse aquele texto que eu gostei como uma indireta pro teu coração frio. Nossos planos foram se desfazendo com o silêncio e agora eu os guardo pra dividi-los com outro alguem.
Mentira. Eu abri mãos de planos. E abro mão de qualquer coisa ou qualquer pessoa que me seja insuficiente. Quem de nós foi insuficiente para quem, afinal?
Agora me encontro aqui, às duas da manhã, imaginando um sorriso totalmente diferente do seu, que me faça enxergar outras cores além do cinza que sua presença deixou. Busco por olhares mais alegres e rostos que não me recordam nenhum pouco da sua aparência ou da sua voz. Ficar sozinha por um tempo, depois de me acostumar com a mesma companhia de sempre, parece desesperador. Mas a gente acaba se acostumando e percebendo que não é tão ruim assim.
A sua roupa continua do lado esquerdo do guarda-roupa; seu contato ainda está salvo no meu celular com um apelido carinhoso e ainda guardo fotos nossas no papel de parede do computador. Mas, acredite, nada disso me dá saudade. Nada disso me dá vontade de te ligar, dizer que sinto vontade, que te busco no trabalho para vir dormir comigo só por mais uma noite, pra gente se despedir melhor. Você decidiu ir embora aos poucos e eu permiti que nos afastássemos sem nenhuma possibilidade de retorno. Eu comprei um caderno novo e nem na última folha dele tem espaço pra eu rabiscar teu nome.
Você já teve lugar em cada canto de um caderno meu, enquanto eu nunca estive presente em nenhuma linha sequer da sua vida. Ainda assim eu te deixei ficar e te ofereci tudo o que eu tinha. Em troca eu só queria que você escutasse aquele texto que eu gostei como uma indireta pro teu coração frio. Nossos planos foram se desfazendo com o silêncio e agora eu os guardo pra dividi-los com outro alguem.
Mentira. Eu abri mãos de planos. E abro mão de qualquer coisa ou qualquer pessoa que me seja insuficiente. Quem de nós foi insuficiente para quem, afinal?
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